Finanças: A Importância de Criar Hábitos de Poupança e Investimento

A gestão financeira adequada é essencial para o sucesso tanto a nível pessoal quanto empresarial. Para profissionais e gestores de negócios em saúde, é fundamental entender a importância de criar hábitos de poupança e investimento.

Neste artigo, abordamos como estes hábitos podem beneficiar tanto a vida financeira de cada um de nós, como dos nossos negócios em saúde.

Ao adotarmos práticas de poupança e investimento, estamos mais próximos de garantir a estabilidade financeira, desde logo no curto prazo, através da criação de um fundo de emergência e ao mesmo tempo, criando objetivos de longo prazo, que visem tanto uma expansão do nosso negócio em saúde, como de garantir uma reforma confortável e até antecipada. Quais os benefícios desta estratégia?

 

Benefícios de Criarmos Hábitos de Poupança e de Gestão Financeira

1) Criação de um fundo de emergência: Os imprevistos financeiros podem ocorrer a qualquer momento. Ao estabelecermos um hábito de poupança pessoal, devemos em primeiro lugar criar um fundo de emergência que proporcione segurança em caso de despesas inesperadas (como problemas de saúde, perda de um emprego reparações de um imóvel ou de equipamentos da nossa clínica).

Idealmente devemos garantir uma reserva financeira suficiente para cobrir entre três a seis meses de despesas.

2) Redução do stress financeiro: A falta de segurança financeira pode ser uma fonte significativa de stress. Ao criarmos uma reserva de poupança pessoal, contribuímos para a redução da ansiedade relacionada com as nossas finanças. A sensação de estarmos preparado para enfrentar desafios financeiros traz-nos bem-estar e permite que aloquemos o nosso total foco nos projetos profissionais e pessoais que decidimos abraçar, sem a preocupação permanente com o dinheiro.

3) Definição de metas e objetivos financeiros: A poupança pessoal também permite que, tanto a nível pessoal como na gestão de uma clínica, possamos definir uma estratégia para alcançarmos as nossas metas financeiras, sejam elas de curto ou longo prazo. Ao criarmos o hábito de retirarmos uma percentagem do nosso salário ou dos dividendos da uma clínica, criamos o hábito de alocar os recursos necessários para realizarmos estes objetivos.

 

Estratégia de Investimento de Poupanças Pessoais

Criar uma boa estratégia de investimento para rentabilizarmos as nossas poupanças é um elemento crucial para alcançarmos os nossos objetivos financeiros a longo prazo. Embora cada pessoa possua uma situação financeira distinta, existem princípios gerais que podem ajudar a criar uma estratégia sólida. Aqui ficam algumas orientações básicas para ajudarmos a maximizar investimentos:

1) Estabelecer objetivos claros: Antes de começarmos a investir, é essencial definirmos os nossos objetivos financeiros. Definir se estamos a investir a pensar numa reforça confortável ou antecipada, se para comprar uma casa, educação dos filhos ou para outras metas. Esses objetivos deverão orientar nossas decisões de investimento.

2) Definir o Perfil de risco: Avaliar o nosso perfil de risco antes de tomarmos decisões de investimento será o primeiro passo antes de investir. Algumas pessoas são mais avessas ao risco e preferem investimentos mais conservadores, como títulos do tesouro ou fundos de renda fixa. Outras podem estar dispostas a assumir mais riscos visando retornos mais altos e apostar em investimentos de maior risco e volatilidade como ações ou até criptomoedas. Conhecer o nosso perfil de risco ajudará a determinar uma alocação de ativos adequada.

3) Apostar na Diversificação: A diversificação é uma estratégia fundamental para reduzir o risco. Ao distribuirmos os nossos investimentos em diferentes classes de ativos, como certificados de aforro/tesouro, obrigações, ações, títulos e imóveis, diminuímos a exposição a um único tipo de investimento. Isso ajuda a proteger o nosso portfólio contra a volatilidade e potencia a probabilidade de obtermos retornos consistentes.

4) Definir o Prazo de investimento: Devemos considerar o prazo de investimento ao escolhermos os produtos financeiros. Se temos um horizonte temporal de longo prazo, como 10 ou 20 anos, podemos considerar investimentos de maior risco, como ações, que historicamente possuem retornos mais altos. Para metas de curto prazo, poderá ser mais apropriado investirmos em produtos menos voláteis, como títulos de curto prazo ou fundos de renda fixa.

5) Aporte regular: Com base nas nossas boas práticas de poupança, que abordamos previamente, será recomendável fazermos aportes regulares para os nossos investimentos ao longo do tempo. Investir regularmente, independentemente das flutuações do mercado, permite aproveitar as variações de preço ao longo do tempo, comprando mais quando os preços estão baixos e menos quando estão altos. Esta estratégia é conhecida como DCA – Dollar Cost Average.

6) Investir em literacia financeira: Investir no nosso conhecimento sobre finanças pessoais e investimentos é fundamental. Quanto mais soubermos sobre diferentes produtos financeiros, estratégias de investimento e princípios econômicos, mais informadas serão as nossas decisões. A educação financeira é uma ferramenta poderosa para protegermos o nosso patrimônio e aumentarmos o retorno no longo prazo.

Importa relembrar de que investir sempre envolve algum grau de risco, e o desempenho passado do mercado não garante resultados futuros. De todo o modo, criar um hábito consistente de poupança e investimento regular no longo prazo, pode ser uma excelente forma de criar as bases para uma reforma confortável ou até antecipada.

 

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