Qual o futuro da Fisioterapia?

Neste artigo falamos sobre aquilo que poderá ser o futuro da fisioterapia.

E para responder a essa questão, decidimos colocar a pergunta ao Chat GPT. Poderás já ouvido falar do Chat GPT que é um protótipo de um chatbot com inteligência artificial especializado em diálogo, que responde a qualquer questão que lhe colocares.

Colocamos então a questão “Qual o futuro da Fisioterapia” esta foi a resposta que o Chat GPT deixou. 

1. Tecnologias Digitais: 

Sem dúvida que tecnologia estará presente no futuro da fisioterapia, tal como já está no presente. Acreditamos que a tecnologia irá continuar a ter um papel fundamental para potenciar os resultados clínicos junto do paciente, mas também para melhorar a sua experiência e interações com os diferentes intervenientes do negócio em saúde.

  • Tecnologias já disponíveis como plataformas de exercício remoto e/ou plataformas de gamificação: ajudam a criar planos de exercício personalizados para o paciente – e em alguns casos, o feedback à forma como o mesmo é executado. Isto permite aumentar a motivação do paciente e consequentemente a adesão à jornada terapêutica.
  • Teleconsulta como ferramenta que tem ganho aceitação na fisioterapia: desde logo por permitir o tempo e energia gasta em deslocações por parte do paciente. A literatura diz-nos que a conciliação deste modelo digital com o presencial, demonstra melhores indicadores de satisfação e experiência, por parte do paciente, do que o modelo exclusivamente presencial.
  • Ferramentas de comunicação e interação com o paciente: como chatbots, soluções cloud, fóruns de esclarecimento e de criação decomunidades entre pacientes, assim como, grupos de mensagens online, facilitam a proximidade com o paciente, aumentam a sua confiança e fomentam a relação da marca em saúde com o seu consumidor.
  • Tecnologia no futuro da fisioterapia: análise de dados massivos (Big Data), inteligência artificial, realidade virtual e aumentada, robótica e monitorização remota dos pacientes fora da clínica, serão ferramentas presentes naquilo que será o futuro (talvez não tão distante) da fisioterapia.

De uma forma geral, a tecnologia irá ajudar a fisioterapia a tornar-se mais eficiente, personalizada e eficaz, ajudando desde logo o fisioterapeuta a otimizar o seu tempo e recursos, aumentando o potencial da sua intervenção e resultados.

2. Foco na Prevenção e Bem-estar da Pessoa:

A saúde caminha hoje cada vez mais para uma visão de bem-estar pleno da pessoa, bem mais do que uma mera ausência de doença. Essa mudança é tangibilizada na própria definição de saúde da OMS que define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença.

  • A fisioterapia tem vindo a incorporar esta visão de foco no empoderamento do bem-estar da pessoa, desde logo bem-estar físico e mental. Os modelos de saúde mais atuais, centrados na pessoa, postulam esta visão integrativa das diferentes dimensões que contribuem para o nosso bem-estar e o futuro da fisioterapia passará seguramente por uma incorporação, cada vez maior, desta visão holística da pessoa.
  • Ao mesmo tempo, fisioterapia e movimento são construtos indissociáveis, e o exercício clínico tem vindo a ganhar cada vez mais preponderância na intervenção do fisioterapeuta, desde logo pelos contributos que a evidência científica tem aportado relativamente aos seus benefícios, tanto no processo de reabilitação, como no contributo geral para o bem-estar da pessoa.
  • No papel do fisioterapeuta o trabalho preventivo junto da pessoa, como educador para as boas práticas de saúde, bem-estar, qualidade e estilo de vida, ganhará muito provavelmente um peso muito superior, tal como tem vindo a acontecer nos últimos anos.

As tendências do consumidor em saúde relevam uma busca cada vez superior por serviços que o ajudem a melhorar o seu bem-estar (well-being) e a desenvolver uma melhor versão de si mesmo, visando uma melhor qualidade e estilo de vida. A fisioterapia poderá, hoje e no futuro, dar uma resposta robusta a esta necessidade emergente.

3. Integração com Outras Especialidades

À luz de uma visão centrada na pessoa, os serviços clínicos devem estar desenhados para dar uma resposta integrativa às suas necessidades. Isto leva a que se fomente uma melhor comunicação entre diferentes especialidades, contrariando um modelo em que profissionais e especialidades funcionam “em gavetas” utilizando termos, linguagem e visões diferentes e pouco integradas.

  • A saúde é uma das áreas e serviços mais complexos que um consumidor pode experienciar. Diferentes tipos de unidades, clínicos, sistemas e modelos conduzem a que esta jornada do consumidor seja extremamente fragmentada e onde não exista uma transmissão de dados e informação referente aos diferentes pontos de contacto entre diferentes profissionais – e muito menos uma comunicação integrada entre os mesmos.
  • Modelos como o Value Based Healthcare e o Patient Centered Care estão a contribuir para uma maior integração na experiência do consumidor em saúde – que aliados à tecnologia e ao incentivo a uma comunicação próxima entre serviços e profissionais, contribuirão para um melhor alinhamento entre os mesmos, resultados numa melhor experiência em saúde. O futuro da fisioterapia, passará também por incentivar a esta proximidade entre diferentes profissionais, o que também contribuirá para um maior reconhecimento do trabalho do fisioterapeuta e valorização da fisioterapia.
4.Abordagem holística e humanizada

A humanização da jornada do consumidor em saúde é um aspeto cada vez mais valorizado pelo paciente e que frequentemente os clínicos, focados nas dimensões técnicas e clínicas, acabam por descartar.

  • Citando o médico e Chief Experience Officer da Cleveland Clinic, James Merlino, “Os médicos deixam de ver pessoas a partir do momento em que entram na faculdade”, o que alerta para a importância entre o equilíbrio competências técnicas vs competências humanas (Hard Skills vs Soft/Human Skills).
  • O desenvolvimento de Soft skills como comunicação, compreensão e empatia, autoconsciência, liderança e motivação, já descritas em estudos sobre as skills mais valorizadas no futuro do trabalho, estarão também presentes naquilo que será o futuro da fisioterapia e do fisioterapeuta.

Num futuro em que a tecnologia estará indubitavelmente presente, importa que nos desenvolvamos, enquanto fisioterapeutas, naquilo que nos distingue e valoriza, além das nossas características e competências técnicas – as nossas competências enquanto pessoas.

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